... mais quês e porquês...


Ao contrário do que possa parecer… e apesar de considerar Jesus como um profeta de inspiração divina, mas não intrinsecamente divino… continuo a acreditar que para alem das “tretas” teológicas e do “folclore” religioso, existem ainda retalhos de verdade em que se deve acreditar… mesmo tendo em conta que como seres finitos que somos, nunca compreenderemos mais do que uma pequena parte do infinito.

Com todas as igrejas que existem no mundo e as suas múltiplas crenças, considero ser uma prepotência cada um pensar que detém a verdade, e que o resto deve ir para o inferno… Mesmo “acreditando” que cada religião é uma porta que nos conduz a Deus… lamento que a noção que se tenha de Deus, esteja de tal maneira corrompida e adulterada pelas conveniências da religião organizada, que a sua existência pareça rodeada de suspeita.
A história da religião (doa a quem doer) estará alicerçada em “manipulações” da verdade e terá sido escrita – bastas vezes –, sob o toque aguçado da espada… por uma burocracia, preocupada mais com a sobrevivência oficial da instituição, que com a fé e as almas dos crentes. E quando se conta uma mentira, tem de se contar uma outra, e mais outra, e outra, até se camuflar a verdade de tal maneira, que a rede de mentiras acaba por destruir a própria fé… invariavelmente, quando questionada…

Apesar de tudo isto, e em tempo de carências de valores éticos e morais, as pessoas sentem necessidade de acreditar… como seres finitos a debaterem-se com o que é infinito, fazendo da fé em Deus o seu suporte, o seu apoio… ignorando que a fé, apenas nos liga ao que é espiritual…

A fé sustém-nos… a religião divide-nos.

Comentários

Maria João disse…
Isto quer dizer que defendes uma fé individual?

Para ti não faz sentido haver religiões ou não faz sentido o que acontece nas religiões?



Um abraço
Maria João disse…
O meu mail é mariajoaogracia@hotmail.com.





Um abraço

Mensagens populares deste blogue

Opção ou conveniência?

Acontecimentos marcantes / 2012 Novo

"Considerandos"