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A mostrar mensagens de novembro, 2006

... mais quês e porquês...

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Ao contrário do que possa parecer… e apesar de considerar Jesus como um profeta de inspiração divina, mas não intrinsecamente divino… continuo a acreditar que para alem das “tretas” teológicas e do “folclore” religioso, existem ainda retalhos de verdade em que se deve acreditar… mesmo tendo em conta que como seres finitos que somos, nunca compreenderemos mais do que uma pequena parte do infinito. Com todas as igrejas que existem no mundo e as suas múltiplas crenças, considero ser uma prepotência cada um pensar que detém a verdade, e que o resto deve ir para o inferno… Mesmo “acreditando” que cada religião é uma porta que nos conduz a Deus… lamento que a noção que se tenha de Deus, esteja de tal maneira corrompida e adulterada pelas conveniências da religião organizada, que a sua existência pareça rodeada de suspeita. A história da religião (doa a quem doer) estará alicerçada em “manipulações” da verdade e terá sido escrita – bastas vezes –, sob o toque aguçado da espada… por uma burocr

...Quês e Porquês...

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Longe vão os tempos em que seria necessário “ofender” a Igreja para sermos adjectivados – pejorativamente –, de “ateus” ou “hereges”. Hoje, perante um declarado fundamentalismo, bastará relatarmos ou transcrevermos factos históricos – corroborados inclusive pela própria Igreja –, e somos logo confrontados, á semelhança de outros tempos, por um batalhão “inquisitório”, que provavelmente não decretará nova “cruzada” contra o infiel, apenas por falta de “quórum”… pois de acordo com as origens da Sta. Inquisição, a supressão da verdade, será considerada uma virtude para a aplicação da ortodoxia da Igreja. Sem ter percebido ainda a razão pela qual temem a divulgação destes factos – públicos e publicados –, continuo a entender que […informar é dever de quem não teme, confundir a arma do covarde e ocultar a arma do poder…] e que as responsabilidades deverão ser assumidas… sejam elas boas ou más… Ao contrário de algumas vozes criticas, incapazes de proceder á distinção entre “dogmas teológicos

"Considerandos"

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Mais preocupante do que alguns “considerandos” dedicados a esta página e ao seu autor será, a confusão gerada por algumas interpretações deficientes do conteúdo dos meus textos… (quiçá por conveniência). Ao contrário do que possa parecer, nunca foi minha intenção atacar quem quer que seja… apenas considero – depois da leitura de algumas publicações já editadas –, que o que é dado a conhecer não será propriamente “rectilíneo” … e considerando que devemos conhecer sempre os dois lados de uma questão, de modo a podermos decidir – em consciência –, qual deles nos convém… (deveremos saber distinguir entre o frio e o quente) … para poder decidir qual a escolha mais conveniente. Curioso será o facto de que alguns defensores da “verdade divina” se prestem a contestar os meus argumentos (impregnados de perversidade), sem conseguirem a isenção necessária para os “rebaterem”… Lamentável será, fazerem algum trabalho de pesquisa nas “sebentas” adquiridas na “Instituição”, e adoptarem posturas de co

Carta a Sandra Dantas

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Sandra Tendo em conta que a impetuosidade tenha-te traído e tenha sido responsável por essa agressividade fundamentalista, acredito que te sintas “intimamente violentada” pelos pormenores contraditórios dos valores em que sempre acreditaste. Desmistificar, não será propriamente atribuir responsabilidades… pois em momento algum proferi qualquer tipo de ataque contra a Igreja, nem sequer qualquer acusação… o que eu apresentei foram “constatações”, factos reais que tiveram lugar, parte integrante e comprovada da história da religião… […informar é dever de quem não teme, confundir a arma do covarde e ocultar a arma do poder…] Consciente de que te baseias em fontes credíveis, fontes da própria Igreja –, pouco ou nada isentos, (literalmente) … a diferença entre as nossas interpretações estará, não só na forma isenta como diferenciamos “doutrina” e “história”… mas também na postura adoptada. […não permitir que a “fé se sobreponha á razão”…] A “doutrina” poderás interpretá-la ou entendê-la com

Pontos de vista...

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Estas linhas serão dedicadas a alguém, que após leitura dos meus “posts” tentou justificar de algum modo – e com todo o direito –, aquilo que era afirmado. Religião, além de ser a tentativa de impormos a nossa visão sobre Deus a outra pessoa, será mais do que ler os Quatros Evangelhos ou interpretá-los segundo certos “dogmas” teológicos criados pela Igreja… assim como, para sabermos a diferença entre o “doce” e o “amargo” deveremos “ter conhecimento” de ambos … deveremos também neste caso especifico, conhecer “o outro lado”, com isenção e coerência… tentar saber por exemplo, porque razão surgiu a “teoria” de que o Quarto Evangelho que é atribuído a João… terá sido escrito sim, por Lázaro… Com o devido respeito, permita-me considerar o texto como “erudito”, recheado de conhecimento, adornado, mas acima de tudo demasiado retórico. Por outras palavras e fazendo uso do” trejeito popular”… falou, falou, mas não disse nada. Ou se assim o preferir, divagou pelas “teorias” sem focalizar o “sub

... ainda Pormenores...

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No seguimento do post anterior e falando ainda sobre os relatos da vida de Jesus, os “Evangelhos levam-nos a acreditar que será uma “obra”, senão inspirada por Deus… pelo menos definitiva… (???) […mesmo que não se aceite a verdade literal ou histórica destes acontecimentos, basta geralmente aceitar o seu significado simbólico para se poder ser considerado cristão…] No que diz respeito á tradição popular, a origem e nascimento de Jesus são bem conhecidos embora os evangelhos sejam vagos em relação a isso. Na realidade, apenas dois dos Evangelhos – Mateus e Lucas –, dizem alguma coisa sobre o assunto e estarão flagrantemente em desacordo um com o outro. Segundo Mateus… Jesus era um aristocrata, senão mesmo um rei legítimo – descendente de David através de Salomão… Segundo Lucas… a família de Jesus, embora descendente da casa de David, era de uma estirpe menos elevada… As discrepâncias entre os Evangelhos não se limitam á questão dos ancestrais e da genealogia de Jesus… Segundo Lucas… Jes

Pormenores...

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Fala-se do “ Cristianismo ” como se fosse uma coisa única e especifica… uma entidade coerente, homogénea e unificada. Analisando os vários tipos de crenças – desde as mais dogmáticas e conservadoras ás mais radicais e arrebatadas –, é difícil determinar exactamente em que consiste o “Cristianismo”. O factor único que une os credos cristãos, de interpretações diversas e divergentes será o " Novo Testamento ". Será o factor que nos permitirá falar em “Cristianismo”, em particular pelo estatuto único atribuído a Jesus , á sua Crucificação e Ressurreição. […segundo diversos prelados, académicos e teólogos a interpretação literal da doutrina da ressurreição terá a ver com a atracção psicológica que ela exerce sobre os nossos receios mais profundos… justificando a sua desmistificação através de interpretações simbólicas…] Os relatos sobre Jesus, conhecidos como os Quatro Evangelhos (os canónicos), são popularmente encarados como os mais autorizados, e para muitos cristãos são aceit

Pergaminhos

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Quantas vezes somos abordadas por alegados “discípulos” da palavra do “Senhor”… Tudo se resume apenas a um “está na Bíblia”… e á certeza da veracidade em relação á “doutrina” de eleição… A Bíblia é para os cristãos, se não uma “obra” de Deus, pelo menos terá sido inspirada por Ele… Somos levados a acreditar que, independentemente da interpretação, a grande maioria dos crentes, refugia-se nos seus textos em busca de uma saída para uma suposta heresia… sem imaginarem sequer a proveniência dos seus textos… que teimam em “citar. Em 367 d.C., o Bispo Atanásio de Alexandria compilou uma lista de obras a serem incluídas no Novo Testamento. Esta lista foi ratificada pelo Sínodo da Igreja em Hippo, em 393, e novamente pelo Sínodo de Cartago, quatro anos mais tarde. Foi nestes sínodos, que um conclave de eclesiásticos decidiu “infalivelmente”, que certas obras reunidas deveriam formar o Novo Testamento – tal como o conhecemos hoje –, enquanto outras, soberbamente ignoradas teriam uma pretensão p

Religiosidades...

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Falar de religião – mesmo na Internet –, não será assim tão fácil e linear quanto possa parecer a menos que, optemos por citar passagens "das Escrituras", ou narremos ditos e histórias de “bem”… condimentadas com algumas referências ao divino. Sendo que considero a definição de “religião”, como uma tentativa de impormos a nossa visão sobre Deus a outra pessoa, acredito que tudo em que possamos acreditar, será superior ao conteúdo selectivo de apenas “Quatro Evangelhos”… [Canónicos] … ou a muito mais do que uma escolha: “Canónicos/Apócrifos” Para quem nasce com a religião praticamente á cabeceira, será difícil acreditar mais tarde nos “remendos” existentes – mesmo que publicados por académicos respeitados e eruditos, autênticos “conhecedores” da religião –, que possam ser denunciados através da análise de documentos “perdidos”… posteriormente reconhecidos e autenticados. A posição da igreja pouco receptiva a “novidades” não ajuda em nada, o que limita os crentes ás fronteiras

Vitórias Morais [2]

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Tenho sido acusado pela violência dos ataques que por vezes exerço para com a “igreja”. Não tendo por hábito justificar-me, apenas acedi em esclarecer que nada tendo contra a mesma, a animosidade manifestada será consequência apenas da “inocência” influente, bem patente em algumas opiniões… onde é bem perceptível a existência, – na sombra –, de um supervisor implacável. Correndo o risco de repetir-me, mantenho a convicção de que a igreja deveria abster-se de comentários e não deturpar o “essencial” da questão… não só por falta de legitimidade para o fazer mas também por isenção e coerência. […com que legitimidade, vem agora a igreja em defesa do “feminino” quando levou cerca de dois milénios a despreza-las, menospreza-las e minimiza-las?...] Fazendo (ab)uso da atracção psicológica que a morte exerce sobre os nossos receios e esperanças mais profundos, promovem a divulgação de visões erradas favorecendo a desinformação… e direccionando-a por conveniência em beneficio próprio. […o refere

Vitórias Morais [1]

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Segundo algumas opiniões, a minha abordagem ao tema da “interrupção voluntária da gravidez”, não só poderá ter criado falsas expectativas em algumas pessoas, assim como terá deixado outras surpreendidas pela violência…das afirmações. Consciente dos sentimentos de cada um e com o devido respeito pelas ideias dos outros, penso que o facto de vivermos em tempo de carências de valores éticos e morais, não será motivo suficiente para as pessoas passarem a ver demónios onde estes não existem ou sombras onde só existe luz… Sendo por defeito uma pessoa frontal, acredito que uma abordagem séria deste tema só será coerente se a isenção e o bom senso imperarem…tendo sempre presente, que em caso algum a “fé”, poderá á força impor-se á razão, devendo ser esta a imperar. Segundo alguns órgãos de informação, no que toca á “interrupção voluntária da gravidez”, terão sido contabilizados aproximadamente 15.000 casos anuais… apesar de tal prática estar legalmente interdita pela lei. Perante isto acredito

Reflexos [2]

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Ao estilo de “prefácio” permito-me esclarecer que o que aqui transcrevo será – independentemente de agradar ou não a quem quer que seja –, a minha opinião e que continuarei a fazê-lo convicto de que a razão me assiste… [até prova em contrário!?] A segunda parte deste comentário terá a ver com a vertente “politica”, a da influência… Não será difícil percebermos que a influência cristã [ortodoxa (?)] está bem patente no sentido das tuas afirmações… o que de algum modo inibe a tua liberdade de decisão. […poderei estar enganado, mas estarás a querer agradar a alguém…apenas isso…] Nada tenho contra a “igreja” ou as tuas convicções religiosas, mas com que legitimidade mencionas: “…o 5º mandamento como transversal a toda a pessoa civilizada, mesmo que não crente…”. Quanto a mim, este “lapso” que te compromete com a “igreja”, priva-te de isenção e seriedade, levando-te a divagar em acusações incoerentes de um servilismo ignóbil e presunçoso… Consciente da violência das palavras, penso que nest