Cristianizações


Quando nos encontramos condicionados á partida, por simpatias, convicções ou superstições, dificilmente permitimos a argumentação livre, isenta de mitos, fanatismos e preconceitos, ignoramos mesmo o racionalismo isento e tolerante.

Questionar o que seria a Europa se não tivesse sido “cristianizada”, será enveredar por um autismo arrogante e leviano, de quem padece de anorexia mental.
Este tipo de questões preconceituosas e perversas permite, não só a argumentação limitada e restrita sobre cenários hipotéticos ou especulativos, bem como, a intimidação através da insinuação. Apesar da manipulação dos factos, acreditar neste tipo de questões seria uma piada de proporções cósmicas, se não tivesse sido tão trágico.

“A história é escrita pelos vitoriosos, á sua maneira.” [Prof. Elaine Pagels]
Segundo a história, – e para os “cristãos” que reivindicam o monopólio da ética –, as épocas de maior fervor religioso coincidem com as de menor progresso da humanidade, numa prova clara e inequívoca de que a irracionalidade religiosa, tem muitas vezes, colocado obstáculos para o melhoramento da humanidade. A negação da evidência, a par da intolerância, da prepotência e da ostentação, terão sido uma constante – ao longo da história –, por parte do “cristianismo”.
A implantação “em força” do cristianismo – que viria a alterar o curso da história no Ocidente –, ficou a dever-se ao conveniente aparecimento de um documento crucial – forjado e elaborado pela honesta hierarquia do Vaticano –, e de enorme influência – confirmando-se posteriormente tratar-se uma falsificação –, que dava pelo nome de “Doações de Constantino”.
Segundo este “documento” – leia-se fraude –, Constantino oferecera oficialmente ao “bispo de Roma” os seus símbolos e insígnias imperiais, declarando-o também “vigário de Cristo”, o que conferia o estatuto de imperador. As implicações deste documento permitem exercer a autoridade suprema secular e espiritual a seu bel-prazer.

Para início de uma evangelização pacífica, o método de implantação será elucidativo e convincente sobre a adesão da “doutrina” por parte das populações... haveria então que alterar as regras e dar início a um “reinado” reconhecidamente árido de inovações, retrógrado... próspero em perseguições e violência apocalíptica...
Intolerância, mentira e crueldade foram sempre apanágio da “doutrina” cristã... não só para com aqueles que questionassem as “divinas verdades” assim como para aqueles que enaltecendo o conhecimento e o saber davam voz á razão...

Tudo o resto será por demais conhecido... pelo que os crentes, num encolher de ombros alegam ser “erros” e com orgulho afirmam que todos erram e que errar é humano.
Errar é humano, mas errar repetidamente é desumano. Erros comete o merceeiro ao pesar os produtos, a “igreja" não errou... cometeu crimes, barbáries, genocídios...

Comentários

Unknown disse…
Procure ler sobre História da Ciência antes de repetir sempre o que os meios dizem...

http://www.youtube.com/watch?v=G1rnyGQpkbk&feature=player_embedded

Mensagens populares deste blogue

Opção ou conveniência?

Acontecimentos marcantes / 2012 Novo

"Considerandos"