Opção ou conveniência?
Um blog poderá – no mínimo –, servir para desabafarmos ou servir mesmo para coisa nenhuma. Escrevermos num blog será uma oportunidade de expressarmos a nossa opinião sobre determinado assunto, de manifestarmos o nosso apoio a determinada causa ou até mesmo exteriorizarmos as nossas angústias, receios e dúvidas.
Publicarmos as nossas opiniões num blog leva-nos algumas vezes ao “confronto” de ideias por parte de estranhos, cujos ideais se sintam beliscados pelo que foi escrito ou simplesmente por discordarem. É neste “esgrimir” de argumentos – com todos aqueles que fazem uso dos “comentários” –, que conseguimos perceber que num universo de opiniões, as nossas serão apenas… meras opiniões.
Existe também a possibilidade de interditarmos os comentários ao que consideramos ser a “verdade absoluta”, divinamente protegida por qualquer dogma da infalibilidade, ou então por não estarmos seguros daquilo que tentamos transmitir. Inviabilizar os comentários – que será certamente uma opção válida como permiti-los –, poderá reflectir a falta de credibilidade no que possa ter sido “postado” ou ser a estratégia de uma atitude subserviente, interessada em aniquilar o conhecimento e a verdade.
Um dos locais em que algumas vezes comentei e discordei, deixou de permitir comentários (acto legitimo), pelo que manifestei a minha opinião em relação ao “post” sobre o “cardeal Cañizares” por mail e decidi transcrever a minha opinião aqui.
O cardeal Canizares, á semelhança do que a igreja tem feito ao longo dos tempos, tenta – manipulando a verdade –, promover e consolidar a mentira, privilegiando a ignorância e a pobreza de espírito. Todos nós sabemos que a crença religiosa consiste apenas num elevado grau de convicção – como diria Orígenes –, em algo puramente imaterial.
A manipulação do sentido das palavras – como é apanágio da igreja –, confunde e promove a suspeição. Não será o laicismo que deverá estar acima da lei, mas sim – e por uma questão de coerência –, os “estados” deverão ser laicos.
Perante a existência de outras crenças e/ou correntes de opinião, será imprescindível que a isenção, o racionalismo e a razão prevaleçam – em qualquer sociedade –, de modo a proporcionar uma cultura que encoraje a busca do conhecimento e proporcione a igualdade de oportunidades entre os seus cidadãos.
[Não poderemos exigir privilégios apenas por sermos maioria – perante uma “minoria aguerrida” – e depois repudiarmos o resultados eleitorais obtidos por uma maioria – em referendo -, simplesmente por terem sido adversos á crença.] Esse tipo de “democracia” será suficientemente elucidativo dos interesses da igreja.
“…se prescindirmos de “Deus”, o homem perde a sua dignidade…”
Como Nietzsch terá considerado – e bem –, “… o homem crente é necessariamente um homem dependente… ele não pertence a si mesmo, mas ao autor da ideia em que ele acredita…” Sermos “dignos” é acreditarmos nos nossos ideais e por coerência e honestidade, sermos nós próprios donos das nossas ideias.
Perante estas declarações, o Cardeal Cañizares terá não só, passado um atestado de insanidade mental a todos os crentes, como terá permitido confirmar – uma vez mais –, os interesses pouco transparentes da igreja.
“O jeito de ver pela fé é fechar os olhos da razão.” Benjamin Franklin
Publicarmos as nossas opiniões num blog leva-nos algumas vezes ao “confronto” de ideias por parte de estranhos, cujos ideais se sintam beliscados pelo que foi escrito ou simplesmente por discordarem. É neste “esgrimir” de argumentos – com todos aqueles que fazem uso dos “comentários” –, que conseguimos perceber que num universo de opiniões, as nossas serão apenas… meras opiniões.
Existe também a possibilidade de interditarmos os comentários ao que consideramos ser a “verdade absoluta”, divinamente protegida por qualquer dogma da infalibilidade, ou então por não estarmos seguros daquilo que tentamos transmitir. Inviabilizar os comentários – que será certamente uma opção válida como permiti-los –, poderá reflectir a falta de credibilidade no que possa ter sido “postado” ou ser a estratégia de uma atitude subserviente, interessada em aniquilar o conhecimento e a verdade.
Um dos locais em que algumas vezes comentei e discordei, deixou de permitir comentários (acto legitimo), pelo que manifestei a minha opinião em relação ao “post” sobre o “cardeal Cañizares” por mail e decidi transcrever a minha opinião aqui.
O cardeal Canizares, á semelhança do que a igreja tem feito ao longo dos tempos, tenta – manipulando a verdade –, promover e consolidar a mentira, privilegiando a ignorância e a pobreza de espírito. Todos nós sabemos que a crença religiosa consiste apenas num elevado grau de convicção – como diria Orígenes –, em algo puramente imaterial.
A manipulação do sentido das palavras – como é apanágio da igreja –, confunde e promove a suspeição. Não será o laicismo que deverá estar acima da lei, mas sim – e por uma questão de coerência –, os “estados” deverão ser laicos.
Perante a existência de outras crenças e/ou correntes de opinião, será imprescindível que a isenção, o racionalismo e a razão prevaleçam – em qualquer sociedade –, de modo a proporcionar uma cultura que encoraje a busca do conhecimento e proporcione a igualdade de oportunidades entre os seus cidadãos.
[Não poderemos exigir privilégios apenas por sermos maioria – perante uma “minoria aguerrida” – e depois repudiarmos o resultados eleitorais obtidos por uma maioria – em referendo -, simplesmente por terem sido adversos á crença.] Esse tipo de “democracia” será suficientemente elucidativo dos interesses da igreja.
“…se prescindirmos de “Deus”, o homem perde a sua dignidade…”
Como Nietzsch terá considerado – e bem –, “… o homem crente é necessariamente um homem dependente… ele não pertence a si mesmo, mas ao autor da ideia em que ele acredita…” Sermos “dignos” é acreditarmos nos nossos ideais e por coerência e honestidade, sermos nós próprios donos das nossas ideias.
Perante estas declarações, o Cardeal Cañizares terá não só, passado um atestado de insanidade mental a todos os crentes, como terá permitido confirmar – uma vez mais –, os interesses pouco transparentes da igreja.
“O jeito de ver pela fé é fechar os olhos da razão.” Benjamin Franklin
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Aparece, às 18h, no Largo Camões, Lisboa.
Traz uma fita ou pano preto. Mais informações em www.pordarfur.org.